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Campus Valença realiza 2º workshop sobre alimentos de origem animal

Publicado: Sexta, 13 de Setembro de 2019, 15h32 | Última atualização em Sexta, 13 de Setembro de 2019, 16h43 | Acessos: 1841

Mesa de abertura do 2º workshop sobre alimentos de origem animal

 

No dia 4 de setembro, o campus Valença reuniu produtores rurais, representantes da indústria, profissionais da área, acadêmicos e professores de diversas universidades e da sociedade civil do município de Valença e região no workshop Novas Perspectivas da Cadeia Produtiva de Lácteos. As palestras discutiram tendências do mercado e diversos temas ligados à melhoria da qualidade do leite, como programas oficiais de coleta de amostras, os desafios do controle de contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT) e as mudanças trazidas pelas novas regulamentações, principalmente as Instruções Normativas 76 e 77 de 2018, que fixaram novas regras para a produção de leite no país.

As professoras do Cefet/RJ Jamile Oliveira e Carla Inês Praxedes, integrantes da comissão organizadora do evento, ressaltaram a relevância da cadeia produtiva de leite no agronegócio brasileiro e destacaram a importância da realização deste evento para a região, já que o município de Valença é a maior bacia leiteira do estado do Rio. “No contexto das recentes atualizações nas legislações do setor, torna-se ainda mais importante o envolvimento dos diferentes elos da cadeia na busca pela excelência, desde a obtenção da matéria-prima até sua industrialização e comercialização.”

José Ademir Domingues Júnior, técnico de captação da Lactalis, multinacional do setor de lácteos situada no município de Barra Mansa, destaca que a empresa busca melhoria contínua na qualidade da matéria-prima para um produto com resultado efetivo no fim da cadeia. Com relação ao enquadramento na nova legislação, destaca que ainda se encontra resistência por parte de alguns produtores e que é preciso realizar um trabalho de seleção, dispensando aqueles não se enquadrarem na normativa para que, até novembro, as perdas não sejam consideráveis. “Embora o estado de Minas Gerais possua maiores volumes, Valença é a principal bacia do estado do Rio e não pode ser desconsiderada. A maior dificuldade que temos é em termos de distância, encarecendo a logística de coleta”, pondera Wilhelm dos Santos, técnico de captação de leite da Laticínios Porto Alegre. A empresa atende 310 produtores nos dois estados, abrangendo distritos de Valença, como Parapeúna e Conservatória, e cidades próximas, como Santa Isabel, em Minas, e Quatis e Barra Mansa, no Rio.

Para a estudante da graduação em Engenharia de Alimentos do campus Valença Alexandra de Souza, o evento é uma oportunidade de fazer contato com profissionais da área. “Tenho me aproximado muito do setor de laticínios, tudo pra mim é informação e está agregando valor. Moro no distrito de Conservatória e não pretendo me mudar para longe para exercer a minha profissão.”

Veja abaixo alguns registros do evento:

 

A palestrante Mayara Souza Pinto, médica veterinária, falou sobre as novas regulamentações sobre qualidade do leite

 

O palestrante Dr. Adriano Gomes da Cruz, engenheiro de alimentos, abordou as tendências sobre o mercado de lácteos

 

Palestra sobre programas oficiais de coletas de amostra de lácteos, com o Dr. Alessandro Silva Lopes, médico veterinário

 

Palestra da Dra. Fernanda Aparecida Silva Lima, médica veterinária, sobre
desafios do controle de CCS e CBT para a melhoria da qualidade do leite

 

 

 

 

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