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Em sua 1ª participação no Enem, campus Petrópolis conquista bons resultados

Publicado: Segunda, 22 de Julho de 2019, 16h05 | Última atualização em Quinta, 25 de Julho de 2019, 18h23 | Acessos: 2371

Foram quatro anos de estudos e dedicação até a primeira turma do curso técnico em Telecomunicações integrado ao ensino médio do Cefet/RJ campus Petrópolis se formar em dezembro do ano passado. Participando pela primeira vez do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2018, a instituição atingiu bons resultados: ficou em 5º lugar em Petrópolis, sendo 1º entre as escolas públicas da cidade; e está entre as dez melhores escolas federais do estado do Rio de Janeiro. O desempenho reforça a importância do campus Petrópolis para a comunidade local ao disponibilizar um ambiente educacional federal, gratuito e de qualidade.

Entre as escolas públicas da cidade, o ensino médio integrado do campus Petrópolis ficou em 1º lugar no Enem

Iniciado em 2015, o curso técnico em Telecomunicações integrado ao ensino médio concilia disciplinas técnicas e disciplinas do ensino médio. Ofertado inicialmente em quatro anos, o curso passou a ser oferecido em três anos desde 2019. O Cefet/RJ campus Petrópolis conta também com três graduações: licenciatura em Física, bacharelado em Turismo e bacharelado em Engenharia de Computação.

Felipe Henriques, coordenador do curso técnico em Telecomunicações integrado ao ensino médio, se sente muito orgulhoso com os resultados do Enem: “a gente tinha uma expectativa muito grande por ser a 1ª turma. A gente fez de tudo para que não faltasse nenhum conteúdo para esses alunos, tentando manter o último ano muito forte para que eles conseguissem uma vaga na universidade”.

Felipe ressaltou as características do curso e do corpo docente como essenciais para uma educação de qualidade. “Aqui no Cefet a gente tem todos os professores com dedicação exclusiva e, além da aula normal, nós temos horários de atendimento. Fora a forte especialização do corpo docente, que majoritariamente tem mestrado ou doutorado”, enfatizou. Dentro de um regime de 40 horas semanais, os professores do ensino médio reservam três horas por semana, no contraturno, para atendimentos exclusivos aos alunos para dúvidas referentes à disciplina.

“A experiência de estudar no Cefet foi incrível, de verdade. Eu faria tudo de novo. O curso é ótimo e os professores, super atenciosos”, declarou Viviane Peixoto, que fez parte da 1ª turma do ensino médio do campus. A estudante, que atualmente estuda Geologia na UFRJ, afirmou ter aproveitado os horários de atendimento de alguns docentes para se preparar melhor para o Enem.

Já o aluno do 2º período da Engenharia da Computação Caio Christian é um exemplo da possibilidade de verticalização dentro do próprio campus Petrópolis. Egresso do ensino médio integrado, Caio contou como foi se interessando cada vez mais pelas ciências exatas e pela área técnica e como o curso o preparou para a graduação. “Você chega aqui e você sabe o que está acontecendo, quais são as tecnologias que estão no mercado... tem professores que saíram do mercado há pouco tempo e já entraram para dar aula para a gente. Eu acho que eles trazem essa informação. Não entrei pelo técnico, mas eu acho que acabei ficando por causa dele”, relatou Caio.

 

Alunos do ensino médio integrado do campus Petrópolis participam de palestra durante a III Semana de Telecomunicações, realizada em abril de 2019

 

Ensino, Pesquisa e Extensão

Ao concentrar ensino médio e ensino superior no mesmo ambiente, o Cefet/RJ campus Petrópolis propicia o envolvimento de discentes do ensino médio integrado em atividades acadêmicas de nível universitário, com possibilidades de bolsas de extensão, de iniciação científica e de monitoria. “O ambiente do Cefet, mesmo pra quem está no ensino médio, é completamente universitário: com os projetos, a integração entre os professores e os cursos, as visitas técnicas e as semanas de extensão... Isso me deu uma boa noção de como seria no ensino superior”, afirmou Viviane.

Viviane pôde vivenciar a tríade de ensino, pesquisa e extensão desde que ingressou no campus Petrópolis. Em 2015, a estudante foi voluntária no projeto de extensão “Conhecendo os limites do nosso corpo e o Cefet campus Petrópolis”, que atuava na divulgação da unidade para discentes do 9º ano do ensino fundamental da cidade. Em 2016, quando já se interessava por geologia, ela foi bolsista do projeto “Expedições do Cefet/RJ campus Petrópolis”, em que os alunos observavam a geodiversidade de Petrópolis durante trilhas realizadas em unidades de conservação na Região Serrana.  

Em 2018, Viviane fez iniciação científica e, junto com os professores Felipe Henriques, André Monteiro e Laura Assis, desenvolveu um projeto que uniu geologia com telecomunicações: uma rede subterrânea de sensores que detecta quando uma área corre risco de deslizamento. O projeto gerou o artigo “UnderApp: monitoramento de deslizamentos de terra baseado em rede subterrânea de sensores”, apresentado no X Computer on the Beach, evento técnico-científico realizado em Florianópolis (SC) em abril de 2019.

O estudante Caio Christian trabalha em projeto de iniciação científica ao lado professor Felipe Henriques

Caio também foi muito participativo nas atividades extras enquanto cursava o ensino médio integrado no campus Petrópolis. Bolsista de extensão em Filosofia no 1º ano, Caio também foi monitor bolsista por dois anos: primeiro em Matemática e depois em Redes. O estudante ainda foi voluntário em projeto de iniciação científica e representante discente no Conselho do Campus (Conpus). Hoje na graduação, o estudante é bolsista em iniciação científica e tem trabalhado com o professor Felipe Henriques no projeto “Aplicação de aprendizado de máquina em problemas na área de psicologia”.

A experiência com projetos e monitorias, segundo Caio, prepara o aluno do ensino médio para o mercado e também para ingressar na universidade. “Quando você chega à faculdade, em que o mecanismo é mais ou menos o mesmo, você já tem essa familiaridade. Então você ganha agilidade nesse processo”, ressaltou. O professor de sociologia Celso Braga Júnior também apontou o contato com pesquisa e extensão como o grande diferencial do ensino médio integrado do Cefet/RJ campus Petrópolis, assim como o fato de a maioria dos docentes do curso também lecionarem na graduação.

“Eu acho que o aluno está em uma instituição onde ele terá contato com pesquisa e com professores que lidam constantemente com o conhecimento produzido na academia. Eu acho que abre mais o horizonte do aluno quando ele tem contato mais cedo com o mundo acadêmico e se envolve com projetos de extensão, por exemplo. Eles acabam se iniciando nesse mundo da ciência e da academia mais cedo do que outros alunos”, destacou.  

 

Ensino médio integrado: forma de ingresso

Para ingressar no curso técnico em Telecomunicações integrado ao ensino médio do Cefet/RJ campus Petrópolis, é preciso passar por um processo seletivo, realizado anualmente entre setembro e dezembro, cujas provas para a classificação abrangem as áreas de conhecimento da base nacional comum dos currículos do ensino fundamental. Em Petrópolis, são oferecidas 36 vagas por ano, sendo 18 para ampla concorrência e 18 destinadas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino fundamental em escolas públicas, conforme a Lei nº 12.711/124.

O edital do processo seletivo para vagas em 2020 será divulgado na página do Cefet/RJ entre agosto e setembro.

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