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Aulas do “Clube de Tecnologia” começam no Cefet/RJ campus Petrópolis

Publicado: Sexta, 09 de Agosto de 2019, 19h48 | Última atualização em Segunda, 12 de Agosto de 2019, 18h49 | Acessos: 829

 Programação, eletrotécnica, arduíno e impressão 3D são alguns dos temas que serão abordados pelo “Clube de Tecnologia”, projeto de extensão do Cefet/RJ campus Petrópolis. Iniciado na última quarta-feira, dia 7 de agosto, o curso oferecido pelo projeto tem como objetivo desenvolver uma cultura de produção de tecnologia e fomentar o empreendedorismo na cidade de Petrópolis.

Ao apresentar o curso durante a aula introdutória, na tarde de quarta, o professor Daniel Micha, coordenador do projeto, afirmou que o Clube pretende trabalhar os conceitos básicos nas áreas de programação e eletrônica e discutir as tecnologias mais atuais. “A ideia aqui é dar o pontapé inicial para que vocês possam buscar o conhecimento”, ressaltou. O docente destacou ainda que as tecnologias mudam constantemente e que, por isso, é preciso que os alunos “aprendam a aprender” sozinhos: “nada é impossível. Podemos aprender tudo o que quisermos. Basta encontrar o caminho certo”.

Professor Daniel fala durante a Aula Introdutória do "Clube de Tecnologia"

O projeto, que vai até 4 de dezembro, será desenvolvido em três etapas: 1) curso introdutório na área de tecnologia, com aulas expositivas e dialógicas; 2) desenvolvimento de projetos pelos próprios alunos, orientados pelos professores e monitores; e 3) mostra de resultados. Com duas turmas de 25 alunos, o Clube terá aulas teóricas às quartas-feiras e aulas práticas aos sábados. As aulas de quartas serão ministradas pelo corpo docente, formado pelos professores André Monteiro, Felipe Mondaini, Marco Aurélio Jucá e Marcelo Mascarenhas, além de Daniel Micha. E as aulas de sábado serão mediadas pelos monitores Matheus Couto e Leandro Baptista.

 

Processo seletivo: política inclusiva

A aluna do 5º de Licenciatura em Física Kimberly Cabalini espera aprender e se aprofundar nos temas trabalhados pelo curso. Além de se interessar pelo conteúdo, a estudante acredita que o curso será importante para sua formação. Kimberly é uma das 28 mulheres inscritas no curso, que conta majoritariamente com o público feminino. Daniel Micha afirmou que a banca de seleção para o Clube, que teve mais de 280 inscrições, adotou uma política inclusiva, voltada para as mulheres e para estudantes de escolas públicas. O professor frisou que é preciso incentivar a entrada de mulheres nas ciências exatas e na engenharia, que são áreas majoritariamente masculinas: “eu quero que, no futuro, a gente possa ter uma sociedade mais igualitária”.  

Em relação à rede de ensino, 40 dos 50 alunos do curso vieram de instituições públicas. Aberto para toda comunidade, o projeto teve também mais matrículas de pessoas de fora do Cefet/RJ campus Petrópolis: são 28 alunos externos e 22 da instituição. Daniel acrescentou ainda que a história de vida e o interesse de cada um pelo Clube foi um ponto decisivo na escolha dos estudantes: “o que contou muito também na avaliação dos candidatos foi a motivação para fazer o curso”.

 

Monitoria e aprendizado

Matheus Couto, aluno do 6º período de Licenciatura em Física do campus Petrópolis, é um dos monitores do projeto. Junto com o também monitor Leandro Baptista, o estudante ficará responsável pelas aulas práticas do Clube, que ocorrerão sempre aos sábados. Trabalhando como monitor desde 2018, quando auxiliava na disciplina “Introdução às Ciências Experimentais”, e tendo experiência com programação e arduíno, Matheus se mostrou animado com o início do curso. “A expectativa é alta! É bom levar esse conhecimento de tecnologia porque todo mundo lida com isso todo dia, o tempo todo. E mesmo que seja introdutório, é aquele pontapé inicial que ajudá-los a procurar mais, a se aprofundar no conteúdo”.

Matheus e Leandro estão trabalhando no projeto desde abril deste ano, acessando e estudando o conteúdo. “A gente busca se preparar. Tanto eu quanto o Leandro estamos sempre procurando coisas para estudar, revisando conteúdo e até ensaiando o que vamos falar”, enfatizou Matheus. O jovem afirmou que a monitoria tem contribuído muito para sua formação: “a monitoria ajuda a aprender a aprender, porque a gente tem que estar sempre procurando...Como lidamos com dúvidas na hora, a gente tem que parar, pensar, procurar uma solução. E também é importante saber que a gente não sabe tudo e, ao mesmo tempo, saber procurar da maneira mais rápida e prática”.

Outras informações no site do projeto.

 

 

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