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GTComP: orientação e capacitação para competições de programação

Publicado: Segunda, 16 de Novembro de 2020, 20h48 | Última atualização em Segunda, 16 de Novembro de 2020, 20h53 | Acessos: 628

Por quatro anos, o professor Douglas Cardoso trabalha com a capacitação de estudantes para competições de desenvolvimento de algoritmos e programação de computadores. Inicialmente voltado para alunos do curso de Engenharia de Computação do Cefet/RJ campus Petrópolis, o projeto de extensão Grupo de Treinamento para Competições de Programação (GTComP) se estendeu, em 2019, para discentes do ensino médio integrado da instituição e também para estudantes externos.

Em 2020, mesmo com as medidas de distanciamento social e a suspensão das atividades acadêmicas presenciais, a iniciativa manteve seu objetivo de orientar os alunos a solucionar problemas e a se preparar para a Olimpíada Brasileira de Informática (OBI) e para a Maratona de Programação, ambas realizadas de forma remota. “Apesar das condições um tanto adversas, conseguimos manter contato com os alunos através de grupos no Whatsapp. Também fizemos algumas lives nas quais resolvemos juntos questões de provas antigas”, afirmou Douglas.

Antes da pandemia e do isolamento social, o grupo se reunia semanalmente para sessões de treinamento. 

Quatorze integrantes do grupo participaram da OBI, sendo que sete passaram para a 2ª fase (estadual) e, destes, três foram aprovados para a 3ª fase (nacional), que acontecerá no dia 5 de dezembro. Já a Maratona de Programação – que é voltada apenas para discentes do ensino superior – contou com a participação de 15 alunos, divididos em cinco times, que realizaram a 1ª fase no último dia 14 de novembro.

O estudante do 2º ano do curso técnico em Telecomunicações integrado ao ensino médio Isaac Rabello, que participou das duas primeiras fases da OBI, destacou que o projeto é de grande ajuda para ele, sobretudo porque permite a troca de dúvidas e soluções no grupo, a qualquer hora. “É quase um serviço 24 horas (risos). Nessa época de pandemia, ter a chance de estudar algo que a gente gosta com um suporte desses é sensacional. É evidente o crescimento que o projeto trouxe para todos os alunos”, ressaltou.

Cursando o 3º período do curso de Engenharia da Computação, Raíssa Pereira resolveu entrar para o projeto de extensão em 2020 para treinar, ganhar experiência e ingressar em competições, como a Maratona de Programação: “isso estimula muito a querer estar inserido nesse meio e aumentar a bagagem de conhecimentos. Além de nos aperfeiçoar enquanto programadores, também nos dá a possibilidade de conhecer novos ambientes e formas de solucionar problemas que não só tem a ver com a programação num sentindo abstrato, mas cotidiano também”.

Douglas Cardoso informou que foi um desafio adaptar o GTComP para uma atuação remota e que foi preciso rever muitas expectativas devido as incertezas do futuro. “A pandemia e o isolamento social decorrente dela inviabilizaram o que até então era o dia a dia dos alunos e também dos seus professores. A continuidade do projeto serviu para dar aos alunos meios e motivos para se manterem ativos, continuando a busca por conhecimento. Para mim também, enquanto professor, foi muito positivo acompanhar os alunos nessa atividade, mantendo o vínculo com eles mesmo que a distância”.

Alunos do GTComP participam de palestra do projeto durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão 2019. 

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