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No batuque das águas do Caxambu: reflexões e ações sobre turismo e comunidade

Publicado: Quarta, 06 de Janeiro de 2021, 14h21 | Última atualização em Quarta, 06 de Janeiro de 2021, 14h25 | Acessos: 941

Desde 2017, o projeto de extensão “No batuque das águas do Caxambu: sensibilização pelo patrimônio cultural em Petrópolis/RJ”, do Cefet/RJ campus Petrópolis, vem promovendo ações de reflexão e atividades relacionadas aos impactos sociais da prática turística. A partir de oficinas comunitárias e entrevistas pessoais, sobretudo no entorno do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso/ICMBio), a iniciativa tem realizado o levantamento do patrimônio cultural local e contribuído para a elaboração de uma história pública.

O projeto tem trabalhado, desde 2017, com a sensibilização pelo patrimônio cultural e pela história pública de Petrópolis e seu entorno

Em 2020, “No batuque das águas do Caxambu” passou por uma readaptação devido às medidas de isolamento social e ampliou seus debates para o ambiente on-line a partir do 2º semestre do ano. Por meio de seu perfil do Instagram, de rodas de conversa virtuais, de ações de sensibilização para atividades de lazer dentro dos limites urbanos e da divulgação de atrativos culturais – como museus locais –, o projeto realizou parceria com outras iniciativas do campus Petrópolis e impactou indiretamente mais de 900 pessoas, de acordo com a professora e coordenadora Patrícia Souza Lima.

“Termino este atípico ano de 2020 orgulhosa de tudo que produzimos em reflexões e discussões sobre diversidade no turismo, acessibilidade em museus, lazer em áreas verdes na pandemia, imigração e histórias de imigrantes como Stefan Zweig e Peter Brian Medawar, todas através de ações de extensão virtuais”, declarou Patrícia. Além das atividades on-line, o projeto realizou em fevereiro de 2020 o encontro “O papel da mulher nas mudanças comportamentais em relação à gestão de risco de desastres”, organizado por Rodrigo Xavier D’Almeida, consultor da ONG Save the Children, em parceria com o programa Segurança Máxima do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e com a Secretaria Estadual de Defesa Civil (Sedec).

Em fevereiro, uma roda de mulheres realizou dinâmicas que estimularam  a sabedoria coletiva em relação às comunidades localizadas em áreas de risco

As atividades realizadas ao longo do ano buscaram promover a sensibilização, a formação e a mobilização de professores, alunos e demais representantes das comunidades em Petrópolis/RJ, sempre com o objetivo de valorizar e preservar o patrimônio cultural e de incentivar uma gestão participativa dos grupos sociais em relação ao meio ambiente e sua diversidade. “Há perspectiva de empoderar os residentes, que passam a integrar o sistema mercadológico do turismo histórico com consciência e criticidade, não mais alienados quanto à migração temporária ou sazonal de turistas na cidade”, ressaltou Patrícia.

No ambiente on-line, o projeto realizou cinco mesas-redondas pelo Google Meet no 2º semestre do ano, promoveu a ação “Nossa caixa de sonhar: cartões postais de olhares sobre Petrópolis/RJ” durante a Sepex 2020, realizou uma pesquisa a partir do “Questionário de frequência de áreas verdes urbanas”, que contou com 176 respondentes, fez o mapeamento das áreas verdes urbanas na cidade e das atividades de lazer regulares oferecidas à população petropolitana e ainda publicou artigos e apresentou trabalhos em eventos acadêmicos.

A produção foi extensa, apesar dos desafios impostos pela pandemia. Patrícia destacou que a maior riqueza do projeto foi a participação dos alunos – oito, ao todo, entre bolsistas, estagiários ou voluntários –, que foram “estimulados à autonomia de proposição de encontros e oficinas e ao protagonismo na execução de todas as ações cadastradas”. Tamires Fraga, bolsista do projeto e discente do 8º período do curso de Bacharelado em Turismo, também frisou seu papel protagonista nas atividades realizadas, participando “de todo o processo de planejamento, tanto de estudo e pesquisa, quanto na divulgação”. A estudante falou também sobre o desafio do isolamento social e como a readequação para a atuação remota foi importante para seu desenvolvimento pessoal e profissional: “o projeto me trouxe de presente novas experiências que provavelmente não seriam possíveis em tempos normais. Foi um momento de muito crescimento como pessoa e futura pesquisadora, porque me mostrou o quão resiliente eu posso ser. Sou grata a esse projeto por ter me proporcionado tudo isso em um momento tão atípico”

  

Fotos participantes da atividade "Nossa caixa de sonhar", realizada em novembro e dezembro de 2020.

 

Equipe do projeto

Coordenadora: Patrícia Ferreira de Souza Lima

Alunas bolsistas: Luizis Viana da Silva (agosto a setembro) e Tamires Fraga (outubro a dezembro);

Alunos voluntários: Luciene Barros (agosto a dezembro); Ludimila Vantine (agosto a novembro); Antonio Marco de Araújo (novembro a dezembro); Ana Paula Sant’Anna (agosto a dezembro); Tamires Fraga (agosto a setembro);

Estágio em Turismo: Lusmar Ramos (agosto a dezembro);

Bolsista de projeto de Pesquisa PIBIC-EM: Isabel Barboza (agosto 2020 - agosto 2022

 

Instagram do projeto: https://www.instagram.com/aguasdocaxambu/ 

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