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02/04/2019 – Exibição do documentário "Uma família ilustre"

Publicado: Segunda, 01 de Abril de 2019, 19h49 | Última atualização em Segunda, 01 de Abril de 2019, 20h14 | Acessos: 647

O projeto de extensão “Cefet/RJ recebe Cine Pagu e outras rodas de conversa” exibe, no próximo dia 2 de abril, o documentário “Uma família ilustre”, de Beth Formaggini. A exibição do filme será seguida de um debate sobre o período da ditadura militar no Brasil, que contará com a presença das historiadoras Rafane Paixão, Priscila Henriques Lima e Glaucia Zanini Caire.

Confira as informações do evento:

Tema: Repressão e ditadura, com exibição do filme “Uma família ilustre”

Data: 2 de abril de 2019

Horário: 18h30

Local: Salão Nobre

Saiba mais sobre o evento:

O projeto de extensão “Cefet/RJ recebe Cine Pagu e outras rodas de conversa” consiste em um ciclo mensal de exibições de filmes seguidas de debate com convidados pertinentes aos temas propostos. O Cine Pagu – cineclube itinerante de Petrópolis, que vem promovendo sessões de cinedebate com foco na questão da mulher, relações de gênero e identidade, e que amplia suas discussões em torno da educação, da política e dos direitos humanos de forma geral – será o principal parceiro do projeto ao longo do ano letivo. Com sessões gratuitas, temáticas variadas e filmes de ficção e documentários, o Cine Pagu conta, em todos os encontros, com a presença de provocadoras-debatedoras pertinentes aos temas propostos para realizar as discussões.

Neste mês de abril, para relembrar o período da ditadura militar, será exibido o documentário brasileiro “Uma família ilustre” (2015), da diretora Beth Formaggini, com duração de 18 min. O documentário, segundo a sinopse, apresenta uma conversa entre Cláudio Guerra, ex-delegado da Polícia Civil que assassinou e incinerou militantes contrários à ditadura, e o professor Eduardo Passos, psicólogo clínico que trabalha com direitos humanos.

A sessão de abril terá como debatedoras convidadas:

Rafane Paixão: historiadora e professora. Fez parte da Comissão da Verdade de Petrópolis, que realizou um incansável trabalho para o tombamento da Casa da Morte;

Priscila Henriques Lima: historiadora e professora. Mestre em História Política pela Uerj e doutoranda em História Política também pela Uerj;

Glaucia Zanini Caire: historiadora e professora das redes pública e privada de ensino de Petrópolis.

Foram convidados também outros membros da Comissão Municipal da Verdade, coordenada pelo sociólogo Eduardo Stotz, com o intuito de divulgar o relatório de trabalhos de pesquisa de três anos nos arquivos da cidade. O evento contará também com uma exposição de trabalhos do curso técnico em Telecomunicações integrado ao ensino médio sobre direitos humanos na contemporaneidade brasileira.

Como proposta da sessão de cinedebate, a partir do relato de Cláudio Guerra em depoimento no documentário, o público entrará em contato com uma narrativa do período da ditadura que não estamos acostumados a lidar. A intenção, ao propor o depoimento de um ex-militar que participou ativamente desse período, é levantar questões sobre a repressão, os crimes cometidos pelos militares, a impunidade de tais crimes e apresentar o trabalho feito pela Comissão da Verdade de Petrópolis na pesquisa e denúncia de muitos desses crimes, além da conquista do tombamento da Casa da Morte (que inclusive é citada no filme). Contar a história, debater os fatos ocorridos e questionar a maneira como vivemos nossa história agora, a partir de semelhanças e repetições do passado.

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