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Turismo do campus Petrópolis participa de pesquisa em parceria com mais cinco instituições

Publicado: Quarta, 04 de Maio de 2016, 17h35 | Última atualização em Quarta, 04 de Maio de 2016, 17h43 | Acessos: 3103

“As parcerias interinstitucionais são essenciais para o desenvolvimento do turismo enquanto campo de estudo.” A avaliação é do professor Rafael Castro, do campus Petrópolis, ao explicar a participação do Cefet/RJ na pesquisa “A dinâmica territorial dos fluxos turísticos em espaços urbanos”, realizada em parceria com a Universidade de São Paulo, a Universidade Federal Fluminense, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo e a Universidade Tecnológica de Sidney (Austrália), além da Fundação de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Petrópolis. Alunos da disciplina Projeto Integrador II, do curso superior de tecnologia em Gestão de Turismo do campus Petrópolis, participaram de uma das etapas brasileiras da pesquisa, realizada no centro histórico da cidade serrana.  

O suporte local para a realização da pesquisa em Petrópolis teve a orientação do professor Rafael Castro, responsável pela disciplina Projeto Integrador II. A coordenação da pesquisa é do professor Thiago Allis (EACH/USP), que conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Segundo Allis, “o objetivo da pesquisa é entender as dinâmicas de fluxos turísticos em destinos turísticos brasileiros, utilizando uma metodologia um tanto quanto inovadora: o uso de tecnologias da informação com aparelhos celulares com GPS, dotados de aplicativos de rastreamento de deslocamentos e conectados à internet para o mapeamento de fluxos turísticos na cidade”.

A exemplo de experiências semelhantes na Austrália, na Espanha, na Alemanha e em Israel, a pesquisa selecionou dois destinos brasileiros: as cidades de Itu (SP) e de Petrópolis (RJ). A participação dos estudantes de Turismo foi na coleta dos dados, realizada entre os dias 5 e 8 de abril. Os alunos entregavam smartphones para turistas e um aplicativo registrava o trajeto durante o passeio. Ao final do dia, o turista devolvia o aparelho aos pesquisadores, que aplicavam uma rápida entrevista sobre a visita e sobre o método da pesquisa em si. Para o professor Rafael Castro, “a participação dos alunos na pesquisa resultou em um grande aprendizado, por poderem estar em campo coletando dados por meio de uma metodologia inovadora e ainda pouco utilizada no Brasil, possibilitando reflexões sobre novas formas de se pensar e investigar o turismo nos centros urbanos”.

 

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