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Exposição que denuncia a violência contra mulher estreia na Galeria Cubo de Vidro

Publicado: Sexta, 25 de Novembro de 2022, 18h15 | Última atualização em Sexta, 25 de Novembro de 2022, 18h19 | Acessos: 866

O diretor-geral, Mauricio Motta, a diretora de Extensão, Renata Moura e a artista Panmela Castro participam da cerimônia de abertura da exposição

Histórias enviadas por e-mail e algumas escritas de próprio punho por mulheres que foram vítimas de violência inspiraram a artista Panmela Castro a conceber a exposição “Retratos Relatos”, que inaugurou nesta sexta-feira (25) na Galeria Cubo de Vidro, na Unidade Maracanã. A cerimônia de abertura teve a presença de diretores do Cefet/RJ, convidados e alunos da instituição, que compareceram em grande número ao evento. A mostra estará aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, até o dia 17 de março de 2023.

Em sua fala, o diretor-geral do Cefet/RJ, Mauricio Motta, cumprimentou todas as pessoas presentes e elogiou a qualidade da exposição, além de ressaltar a importância de o Cefet/RJ manter uma galeria de arte nas dependências da instituição. Já a diretora de Extensão, Renata Moura, declarou estar muito feliz por receber uma artista de reconhecimento internacional e de ver tanta gente comparecer à cerimônia para prestigiar obras que denunciam um tema tão importante quanto a violência contra a mulher.

A data de inauguração é simbólica. Em 25 de novembro, é celebrado o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher e a mostra foi concebida em apoio aos 16 dias de ativismo pelo fim dessa barbárie, uma mobilização mundial que já alcançou mais de 160 países. Além de dezenas de pinturas, desenvolvidas com técnicas que mesclam tinta acrílica e spray, a exposição exibe dois vídeos batizados como “Indumentária Marcada”, que abordam a mesma temática.

Mulheres que foram vítimas de violência são retratadas em obras da artista Panmela Castro

Panmela Castro explica que a proposta é ir além dos relatos de violência e divulgar histórias de superação que inspirem as vítimas a dar a volta por cima. De acordo com a artista, o tema se tornou marcante na vida dela a partir de um episódio pessoal. “Quando eu tinha 24 anos, fui mantida em cárcere privado por um ex-companheiro, antes mesmo da existência da Lei Maria da Penha. Desde então, produzo a minha arte com o propósito de alertar outras mulheres para que denunciem e não passem pelo mesmo sofrimento que eu passei”, explicou.

As amigas Luanda Rodrigues e Ariane Arantes, do terceiro ano do curso técnico em Informática, compareceram à inauguração e elogiaram a qualidade dos traços e as cores fortes dos quadros. Para elas, o que mais chamou a atenção foi a proposta da exposição: “achei tudo inovador e nos faz perceber como as mulheres sofrem em ambientes machistas e como tudo é tratado de forma natural”, opinou Luana. “É importante alertar a nossa sociedade para que esse comportamento mude”, concluiu Ariane.

Clique para ver fotos da cerimônia.

As estudantes Luanda Rodrigues e Ariane Arantes admiram os detalhes de cada um dos quadros

Panmela Castro trabalha há mais de 14 anos com obras que expõem a violência contra a mulher

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