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Campi do Cefet/RJ entraram no ritmo do Fest-FIC

Publicado: Segunda, 13 de Julho de 2015, 15h13 | Última atualização em Terça, 14 de Julho de 2015, 12h00 | Acessos: 3800
A exposição Corpo Faltade

Quatro campi do Cefet/RJ entraram no ritmo do Festival Interuniversitário de Cultura (Fest-FIC), realizado entre os dias 2 e 12 de julho. Maracanã, Itaguaí, Valença e Petrópolis se integraram à programação do evento, promovendo um intercâmbio de atividades culturais com outras instituições de ensino do estado do Rio de Janeiro.

No campus Maracanã, os alunos do segundo ano do curso técnico em Turismo realizaram a exposição Corpo Faltade, que abordou as privações corporais. “Trabalhamos a dificuldade de integração ao mundo externo. Os alunos se desenharam mutuamente, sem uma parte do corpo. As figuras, feitas em papel diagnóstico, foram recobertas com jornais, para ilustrar a violência veiculada pela mídia. A cerca foi incorporada para remeter à ideia da dificuldade de transpor os limites”, explica a professora responsável pela atividade, Nancyr Rabelo.

Bandão do Cefet/RJ homenageia o Rio de Janeiro

O Bandão do Cefet/RJ homenageou os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. Com um repertório que variou da música popular brasileira ao funk, o grupo construiu um mosaico dos ritmos musicais cariocas. “Montamos uma apresentação unindo a visão que nós, professores, queríamos transmitir com o que representa o Rio de Janeiro para os alunos”, detalha a professora de música Daniela Spielman.

O campus também foi embalado pelo som junino, com a festa organizada pelos alunos do primeiro ano do curso técnico em Turismo. A atividade, assim como as demais, contou com a participação dos alunos da Escola Especial Municipal Francisco de Castro.

A peça "Os deslocados", encenada em Itaguaí

Do Maracanã saiu a exposição histórica “A abolição e seus registros na vida privada”, montada no campus Quissamã do IFFluminense. Coordenada pela professora Nancyr Rabelo, a exposição reúne cópias de documentos originais do arquivo de Rui Barbosa e das coleções da família Barbosa de Oliveira, de José Antunes Rodrigues de Oliveira Catramby e de Lucia Sanson. Os documentos são da época em que os movimentos abolicionistas se empenhavam pelo fim da escravidão.

O campus também acolheu atividades de outras instituições de ensino. Sediou a oficina “Linguagem no Cinema”, promovida pela Uerj; recebeu a Camerata de Violões de Realengo, do Colégio Pedro II, e três atividades artísticas do IFFluminense: a peça teatral “Os deslocados”, o Coro Jovem e a Orquestra de Violões.

A peça “Os deslocados” também foi encenada no campus Itaguaí. Do IFFluminense, o Cefet/RJ recebeu ainda a Caravana O Gancho. O grupo realizou, em Petrópolis, a exibição comentada do documentário O Gancho, que trata da memória afetiva da centenária Companhia Engenho Central de Quissamã.

Visita ao quilombo São José da Serra

Em Valença, alunos e servidores visitaram o quilombo São José da Serra, que hoje abriga a sétima geração de escravos vindos do Congo, na África. “Fizemos uma roda de conversa com o líder da comunidade, Toninho Canecão, que contou sua história no quilombo e contextualizou o momento atual vivido pela comunidade. Toninho também falou sobre o jongo, uma expressão artística de canto, dança e percussão. Almoçamos uma deliciosa feijoada e, depois, assistimos a um filme realizado pelo Pontão de Cultura do Jongo, grupo da UFF”, resume a professora Letícia Bezerra.

O campus Valença foi palco de um espetáculo diversificado, apresentado pelo grupo Projovem. A programação incluiu atividades de dança, teatro, música e cinema. Alunos e servidores de Valença também visitaram a Casa Léa Pentagna, onde foram recebidos com um recital do grupo Encontro com a Poesia e com uma apresentação musical clássica da Camerata Rioflorense, do município de Rio das Flores. 

 

Acesse nossa página do Flickr para ver mais fotos do festival.

 

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