Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Eventos > 08/03/2018 - Bio-necropolítica: interstícios e acoplamentos entre o pensamento de Michel Focault e Achille Mbembe e as questões raciais nos brasis contemporâneos
Início do conteúdo da página

08/03/2018 - Bio-necropolítica: interstícios e acoplamentos entre o pensamento de Michel Focault e Achille Mbembe e as questões raciais nos brasis contemporâneos

Publicado: Sexta, 02 de Março de 2018, 13h19 | Última atualização em Sexta, 02 de Março de 2018, 13h27 | Acessos: 1519

A palestrante Fátima Lima traz como discussão do encontro do Ciclo de Palestras do PPRER o tema "Bio-necropolítica: interstícios e acoplamentos entre o pensamento de Michel Focault e Achille Mbembe e as questões raciais nos brasis contemporâneos". A palestra acontece no dia 8 de março de 2018, às 18h, no Auditório 5 do campus Maracanã.

Fátima Lima é doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), pós-doutora em Antropologia Social pelo PPGAS (Programa de Pós-graduação em Antropologia Social), professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro em Macaé e pelo PIPGLA (Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Linguística Aplicada) e também atua como professora colaboradora do Programa de Pós-graduação em Relações Étnico-Raciais do Cefet/RJ.

Autora do livro Corpos, gêneros, sexualidades – políticas de subjetivação, publicado pela editora Rede Unida (1ª edição, 2014), a sua abordagem em seu campo de pesquisa – que engloba as ciências sociais e o estudo das linguagens – tem como ênfase temas como: raça, gênero, sexualidade e vertentes feministas, nas quais se identifica, principalmente, com o feminismo negro, decolonial e anticolonial.

A temática de bio-necropolítica, em suma, é a relação do poder do Estado de delimitar o direito à vida e à morte dos demais indivíduos. Segundo Michel Foucault, eles são diferenciados por critérios biológicos entre os que merecem viver ou morrer. O debate levantado pela palestrante também trata da associação com as questões de raça e racismo, está explicado pela teoria de necropolítica de Achille Mbembe, para quem o regime neoliberalista, fundamentado por ideais racistas, justifica tal pensamento como uma forma de regular a mortalidade e conceber ao governo a autoridade de pôr fim à vida da população civil.

A discussão da necropolítica relaciona-se diretamente à política de segurança no Rio de Janeiro e à forma como é atravessada por um viés racista que criminaliza as favelas e periferias urbanas cariocas. O tema no Ciclo de Palestras do PPRER será abordado a partir de outra perspectiva por Fransérgio Goulart em abril.

 

Confira a programação completa do Ciclo de Palestras do PPRER.


REFERÊNCIA:

MATOSO, Rui. Necropolítica e Biopoder no Império Neoliberal. Esquerda.net. Lisboa, 12 mar. 2016. Disponível em: <https://www.esquerda.net/opiniao/necropolitica-e-biopoder-no-imperio-neoliberal/41632>. Acesso em: 25 fev. 2018.

Fim do conteúdo da página