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Informativo Eletrônico - Abril de 2015

Publicado: Sexta, 01 de Maio de 2015, 18h14 | Última atualização em Terça, 08 de Março de 2016, 17h59 | Acessos: 2285
 
Nº 04 | ABRIL DE 2015
 

 



Comunidade do Cefet/RJ reafirma apoio à Direção-Geral

Comunidade do Cefet/RJ reafirma apoio à Direção-Geral
Carlos Henrique Figueiredo Alves (à direita) e Maurício Saldanha Motta (à esquerda) comemoram resultado da apuração

Com a maioria dos votos da comunidade do Cefet/RJ, a atual Direção-Geral foi escolhida para um novo mandato à frente da instituição, no período de 2015 a 2019. A Chapa 10, composta pelos professores Carlos Henrique Figueiredo Alves e Maurício Saldanha Motta, venceu nos três segmentos do eleitorado, obtendo 1.309 votos de alunos, 384 de docentes e 286 de servidores técnico-administrativos.

"A vitória se torna ainda mais relevante por ter ocorrido nos três segmentos. O resultado coroa nossa gestão de forma muito satisfatória, pois demonstra que nossas atitudes foram bem aceitas", avalia o diretor-geral. Alves explica que o mandato em fase de finalização foi caracterizado pela atuação em vários níveis institucionais. "Trabalhamos na recuperação física do patrimônio, na formulação e discussão de projetos pedagógicos, na contratação e capacitação de servidores, na implantação de novos cursos, na definição de diretrizes de ação social da instituição", sintetiza.

A prioridade para a próxima gestão será a consolidação de todas essas frentes de trabalho. Além disso, o diretor espera concretizar o principal projeto de sua gestão: a transformação do Cefet/RJ em universidade. "Espero entregar essa instituição, em 2019, como universidade tecnológica. Torná-la uma universidade de direito, porque universidade de fato creio que ela já seja", afirma. Alves enfatiza que, só nos últimos dois anos, foram abertos 12 novos cursos superiores na instituição (Veja a matéria: Expansão do ensino superior do Cefet/RJ já alcança 12 novos cursos).

Além de Alves, mais dois candidatos concorreram à Direção-Geral. O professor Sérgio Roberto de Araújo, da Chapa 20, obteve 1.345 votos: 907 de alunos, 260 de professores e 178 de técnico-administrativos. Já o professor Francisco de Assis Corrêa, da Chapa 30, totalizou 98 votos, obtendo, respectivamente, 13, 11 e 74 votos em cada categoria.
De acordo com o regulamento do processo eleitoral, os votos de docentes e servidores técnico-administrativos são considerados paritários e têm peso de dois terços na contagem final. Os votos dos alunos têm peso menor, de um terço.

Processo eleitoral

As eleições para a Direção-Geral ocorreram entre os dias 28 e 30 de abril. Urnas foram instaladas nos oito campi do Cefet/RJ existentes no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da comissão eleitoral, professor Bernardo Gomes, a votação transcorreu com tranquilidade. "Monitoramos todo o processo. Ligávamos todos os dias, pela manhã, para saber como os campi haviam iniciado os trabalhos e, no final do dia, para saber como eles haviam terminado. A comissão não precisou se deslocar para nenhum campus, não houve nenhum problema", afirma.

 





Comunidade do
Cefet/RJ participa da
consulta para escolha
do diretor-geral  
Comunidade participando das eleições para diretor-geral do Cefet-RJ




A votação foi realizada em cédulas de papel. A apuração envolveu uma equipe composta por nove examinadores, mais três membros de apoio. "Os escrutinadores foram pessoas muito bem escolhidas, pessoas sérias, que puderam trabalhar com toda tranquilidade. Tanto os fiscais dos candidatos quanto os próprios candidatos foram muito cordatos. Todo o processo foi acompanhado por eles e pela comissão eleitoral. Todos concordaram com a contagem e assinaram os mapas das mesas de apuração", explica Gomes.

Os demais candidatos não apresentaram recurso no período estipulado. No dia 8 de maio, o processo eleitoral foi encerrado na instituição com a entrega da documentação e do relatório final da consulta interna ao Conselho Diretor (CODIR). O resultado foi homologado pelo CODIR na mesma data e será encaminhado para a avaliação do Ministro da Educação.

 

 


 

Contribuição docente torna sistema de previsão do tempo mais eficaz

As previsões climáticas realizadas pelo Centro de Análises e Previsão de Tempestades da Universidade de Oklahoma vão se tornar ainda mais eficazes devido à contribuição científica realizada por um docente do Cefet/RJ. Considerada referência na identificação de tornados, a instituição acaba de incorporar ao seu programa oficial um código desenvolvido pelo professor e coordenador do curso técnico de Meteorologia, Leanderson Paiva.

O novo código permite um aumento da resolução da base de dados de tipo de vegetação através da execução do programa Advanced Regional Prediction System Surface (ARPSSFC), especializado em processar dados da superfície da Terra captados via satélite. "O novo ARPSSFC é agora capaz de processar dados de tipo de vegetação com resolução de 300 metros, do Projeto GlobCover da Agência Europeia", afirma Paiva. Na prática, isso significa que o programa passará a utilizar as imagens de vegetação com a maior resolução hoje obtida por satélite.

Paiva explica que, antes de sua contribuição, a resolução dos dados de tipo de vegetação utilizada pelo programa era de um grau, o que equivale a aproximadamente um quilômetro. Com o novo código, ela passa a ser de 10 segundos, ou cerca de 300 metros. Portanto, o ganho na resolução dos dados obtido com o novo código é de 30%.

Os dados processados pelo ARPSSFC são utilizados pelo modelo de previsão do tempo Advanced Regional Prediction System (ARPS). Trata-se de um modelo que utiliza um sistema computacional de alto desempenho para realizar previsões do tempo com até 72 horas de antecedência e também previsões conhecidas como nowcasting, realizadas com poucas horas de antecedência, para identificar fenômenos de curta duração, como os tornados.

 


 

Fonaprace debate assistência estudantil em 2015

Debate
Representantes do Fonaprace debatem prioridades para a assistência estudantil

"É necessário definir táticas para implementar a Política Nacional de Assistência Estudantil, transformando em lei o que hoje é um decreto". O secretário nacional do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), Leonardo Barbosa, considera que essa é a principal perspectiva para os programas e projetos de ação assistenciais aos estudantes em 2015.

Barbosa entende que a atual conjuntura, marcada pela contenção dos recursos públicos federais, dificulta o andamento de pautas econômicas, como a reivindicação de ampliação dos recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). Entretanto, o secretário também identifica áreas nas quais é possível avançar. "Além da política nacional, precisamos finalizar a pesquisa de perfil discente e dar continuidade à pesquisa de perfil institucional, que permitirá conhecer a estrutura existente em cada universidade para o atendimento estudantil", acrescenta.

O coordenador da seção regional Sudeste do Fonaprace, Sérgio Mendonça, endossa as posições. "Se, no ano passado, a luta era para aumentar os recursos do Pnaes, em 2015, devemos tentar impedir que haja cortes", afirma. Mendonça também ressalta a importância da transformação em lei da proposta de Política Nacional de Assistência Estudantil. "O Fonaprace deixou clara sua posição sobre como deve ser a política nacional. É importante que esse documento seja aprovado", reforça.

A avaliação foi realizada no Encontro Regional do Fonaprace – seção Sudeste –, ocorrido entre os dias 14 e 17 de abril. O evento foi sediado pelo Cefet/RJ em parceria com a UFRJ. A seção regional Sudeste do Fonaprace é considerada uma importante instância de discussão e formulação de propostas de assistência estudantil.

 

Assistência estudantil no Cefet/RJ

No encontro, o secretário nacional do Fonaprace também enfatizou que a assistência estudantil é um direito destinado a garantir igualdade no acesso à educação e não se restringe à concessão de bolsas. "A assistência estudantil vai muito além dos mínimos sociais. Nosso papel é convencer os gestores a esse respeito", disse.

A diretoria do Cefet/RJ já manifesta um entendimento ampliado sobre o assunto. De acordo com o diretor-geral, Carlos Henrique Figueiredo Alves, o contexto vivenciado pela instituição fez crescer a importância das políticas nessa área. "A expansão do Cefet/RJ para sete municípios triplicou o ensino superior, aumentando nossa preocupação com a manutenção dos alunos, principalmente nas cidades do interior", afirma.

A diretora de Extensão, Maria Alice Caggiano, explica que o crescimento institucional conduziu à formulação de uma política multidisciplinar de assistência estudantil. "Em 2011, contávamos apenas com um programa de bolsas. A expansão do Cefet/RJ e a criação da Lei de Cotas, em 2012, provocaram um crescimento exponencial desse programa inicial. A partir do trabalho realizado ao longo desses anos, identificamos também a necessidade de construir uma política multidisciplinar."





Diretora de Extensão, Maria Alice Caggiano, fala sobre assistência estudantil do Cefet/RJ durante encontro regional do Fonaprace  
Fonaprace



A implantação da política multidisciplinar começou no ano passado, com a efetivação de novos profissionais pela instituição (leia a matéria: Cefet/RJ retoma crescimento com contratação histórica). O setor de assistência estudantil passou a contar com assistentes sociais, psicólogos e pedagogos, aproximando-se da política traçada nacionalmente. "A assistência estudantil do Cefet/RJ não se restringe, hoje, ao recebimento da bolsa. Inclui também a questão familiar, o rendimento escolar, o comportamento do aluno", explica Maria Alice.

A diretora de Extensão informa que também vem sendo realizada uma aproximação com os departamentos de ensino médio e técnico (DEMET) e superior (DEPES). O propósito é integrar professores e coordenadores à política, por serem atores que lidam diretamente com os alunos e, portanto, capazes de identificar situações como evasão e baixo rendimento escolar.

 

 


Alunos conquistam medalhas na OBFEP

O Cefet/RJ volta a se destacar no cenário nacional, com alunos premiados na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas de 2014 (OBFEP 2014). Estudantes da instituição conquistaram três medalhas na competição, uma de ouro e duas de prata.

O aluno do curso técnico em Eletrônica do campus Maracanã, Renan Passos, finalizou sua participação na OBFEP com medalha de ouro. Agora egresso do Cefet/RJ, Renan estreou na olimpíada em 2012, no primeiro ano do ensino técnico. "Quando descobri que existiam olimpíadas de Física, logo me interessei", conta. O aluno se sentiu atraído porque "as provas são desafiadoras, desenvolvem no participante a capacidade de achar respostas para um problema mesmo sem um método pré-concebido".

Medalhista de prata na OBFEP 2014, o ex-aluno do curso técnico em Edificações e agora graduando do bacharelado em Física da UFRJ, Thadeu Costa, começou a participar de olimpíadas ainda no ensino fundamental. "As olimpíadas faziam parte do meu calendário anual, sem pensar duas vezes. No ensino médio, continuei com essa tradição pessoal", afirma. "As olimpíadas proporcionam aos alunos uma mistura de coisas: de vontade de aprender a desafios, da beleza e elegância das formulações a resultados contraintuitivos. Para os que gostam de exatas, ou pelo menos para mim, isso é muito empolgante", afirma Thadeu.

Alunos medalhistas
Renan Passos (à direita) e Thadeu Costa (à esquerda): amigos e medalhistas em competições de física

Aluno do terceiro ano do curso técnico em Edificações, Marcos Gabriell de Lucena também conquistou medalha de prata na competição do ano passado. Marcos Gabriell sentiu-se motivado a participar não só para comparar seu desempenho ao de outros estudantes do país, mas também "para estimular outros alunos do Cefet/RJ a fazerem o mesmo e perceberem que a Física não é tão complicada".





Marcos Gabriell Lucena, com o professor de física do Cefet-RJ, Joel de Medeiros, em solenidade de premiação.  
Aluno e professor de física



Apaixonados pela Física, os alunos não consideram os estudos realizados propriamente uma preparação para a competição. "Eu nunca vi as olimpíadas científicas como um objetivo, mas sim como uma espécie de evento dentro de um contexto maior que é gostar de algo e querer aprender mais a respeito", pondera Thadeu. "Costumo dedicar meu tempo livre para estudar algo de meu interesse, Física e Astronomia", reforça Marcos Gabriell.

Renan e Thadeu acharam uma forma peculiar de estudar e expressar seu interesse pela disciplina. "Fomos monitores de Física, então estudávamos quase todos os dias, seja tirando dúvida dos alunos, seja inventando algo em nosso quadro", conta Renan. "Lotávamos o quadro da coordenação com questões que nós mesmos criávamos, com resoluções, explicações, demonstrações etc. Deixávamos a mente correr solta e elaborávamos nossos próprios problemas de Física", completa Thadeu.

Professor dando aula

Os três alunos participaram de edições anteriores da OBFEP, nos níveis estadual e nacional, e obtiveram outros prêmios. As conquistas, no entanto, foram muito além das medalhas. "Era ótimo ir fazer a prova e encontrar amigos lá. Nós incentivamos uns aos outros e buscamos chamar outras pessoas", afirma Renan. "Conheci pessoas incríveis, fiz vários contatos e amigos, passei por ótimas experiências. Tudo isso é extremamente gratificante, talvez até mais que a medalha em si", conclui Thadeu.

 

 


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Vice-Direção:
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