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Informativo Eletrônico - Agosto de 2015

Publicado: Domingo, 13 de Setembro de 2015, 19h41 | Última atualização em Terça, 01 de Março de 2016, 17h14 | Acessos: 4685
 
Nº 08 | AGOSTO DE 2015
 

 



Diretores dos campi iniciam novo mandato

Sete diretores iniciam a nova gestão dos campi do Cefet/RJ, cumprindo o mandato previsto para o período de 2015 a 2019. Os dirigentes foram escolhidos por meio de eleições diretas. Novos candidatos ao cargo foram eleitos em cinco campi e, em dois, a comunidade interna reiterou o apoio aos gestores passados. No campus Maracanã, não houve eleição.

Da esquerda para a direita: os diretores Luiz Claudio Rodrigues (Maria da Graça), Luane Fragoso (Nova Iguaçu), Fábio de Barros (Nova Friburgo), Fabiano de Oliveira (Valença), Frederico de Oliveira (Petrópolis), Tiago Siman (Angra dos Reis) e Luiz Diniz (Itaguaí)

 

Em Maria da Graça, o docente Luiz Claudio Rodrigues venceu com 33,78% dos votos. Rodrigues é graduado em Engenharia Mecânica (Uerj), mestre em Tecnologia (Cefet/RJ) e professor do Cefet/RJ desde 1993.

A professora Luane Fragoso foi eleita para a direção de Nova Iguaçu, com 46,19% dos votos. Docente do Cefet/RJ desde 2008, Luane é bacharel e licenciada em Letras (Uerj), mestre em Linguística (UFRJ) e doutora em Estudos da Linguagem (PUC-Rio).

Na eleição de Nova Friburgo, o professor Fábio de Barros conquistou 41,67% dos votos. Graduado em Fisioterapia (UFRJ), Barros é mestre em Saúde Coletiva (Uerj), doutor em História das Ciências (Fiocruz) e exerce a docência no Cefet/RJ desde 2011.

No campus Valença, o professor Fabiano de Oliveira foi eleito como novo diretor, com 52,90% dos votos. Docente do Cefet/RJ desde 2012, Oliveira é bacharel em Engenharia de Alimentos (UFV) e mestre em Ciência e Tecnologia de Alimento (UFV).

O docente Frederico de Oliveira obteve a vitória no campus Petrópolis, com 45,70% dos votos. Oliveira é professor do Cefet/RJ desde 2011, graduado em Turismo (FACTURSD), mestre em Administração (Unipac) e mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local (Una).

Em Angra dos Reis, o diretor Tiago Siman foi reeleito com 43,15% dos votos. Siman é bacharel em Física (UFV), mestre e doutor em Física (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas). Exerce a docência no Cefet/RJ desde 2012.

O diretor de Itaguaí, Luiz Diniz, também permaneceu no cargo, ao obter o apoio de 46,13% do eleitorado. Professor do Cefet/RJ desde 1979, Diniz é graduado em Engenharia Mecânica pela própria instituição de ensino e mestre em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PUC-Rio).

Não houve eleição no campus Maracanã. Por ser a sede do Cefet/RJ, nele as atribuições do cargo são exercidas pela Direção-Geral, formada pelos professores Carlos Henrique Alves e Mauricio Motta, eleitos em abril deste ano.

 

Apuração dos votos por campus

 

 

 

Aluna conquista vaga nos Jogos Escolares da Juventude

 

 

 

 

 

 

A atleta Nicole Caruzo, aluna do curso técnico integrado de Administração do Cefet/RJ

 

O Cefet/RJ representará o estado do Rio de Janeiro na categoria peso médio da luta olímpica, nos Jogos Escolares da Juventude, que ocorrem em Londrina no mês de novembro. A aluna do primeiro ano do curso técnico integrado de Administração, Nicole Caruzo, de 15 anos, conquistou a vaga na competição nacional ao vencer os Jogos Estudantis do Rio de Janeiro 2015.

A vitória estadual consagrou a estreia da estudante na luta olímpica. “A modalidade é nova para mim. Antes dos jogos estudantis, fiz apenas oito treinos para disputar a vaga”, conta. “Encontrei certa facilidade por conta do judô, que pratico há cinco anos”, explica Nicole. Na competição do Rio, a aluna também participou desta modalidade e ficou em segundo lugar, levando a medalha de prata.

 

 

 

 

 

 

 

Experiência com o judô ajudou Nicole (à direita) na luta olímpica

 

“Adoro lutar. Sempre que aparecer uma oportunidade de aprender novos estilos, com certeza vou aproveitar”, comenta Nicole. O interesse da adolescente por esportes surgiu ainda na infância. “Sempre gostei de esportes explosivos, de brincar de bola, futebol e corrida. As bonecas ficavam de lado, porque eu preferia os jogos.”

Nicole se prepara para a competição nacional treinando todas as terças e quintas-feiras. A estudante pratica a luta olímpica com duas amigas, que também se classificaram para os jogos de Londrina, nas categorias peso leve e peso pesado. Às segundas, quartas e sextas-feiras, a aluna ainda pratica o judô. “Adoro competição, isso me dá energia!”, se entusiasma.

 

 

 

Acessório ajudará em desafio diário de pessoas com deficiência


Adapta permite ultrapassar pequenos obstáculos, como meios-fios

 

Um acessório acoplável à cadeira de rodas vai ajudar a superar uma das principais dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência. A transposição de pequenos obstáculos, como meios-fios, será possibilitada pelo Adapta, dispositivo que funciona como uma rampa móvel. O protótipo está em fase final de montagem e, em breve, será disponibilizado no mercado.

O equipamento é constituído por uma rampa, vinculada à cadeira por um eixo móvel fixado no centro das rodas. O eixo movimenta o dispositivo para a frente e para trás, encaixando-o ao obstáculo e permitindo a realização das manobras necessárias à locomoção.

O negócio começou a ganhar forma em sala de aula, durante as disciplinas de Administração Mercadológica e Planejamento Empresarial, ministradas no mesmo período letivo pelos professores Marcelo Nogueira e Elizabeth Rodrigues, respectivamente. Os docentes decidiram trabalhar de forma interdisciplinar, estimulando os alunos dos cursos de Administração e Engenharia de Produção a buscar soluções que promovam a inclusão social.

O propósito é que os estudantes desenvolvam, ao longo das disciplinas, um plano de negócios para atender necessidades de pessoas com deficiência. “Procuramos despertar nos alunos da graduação a necessidade de pensar a inclusão em sua vida cotidiana”, explica Nogueira. “É importante fazê-los pensar que, em seu ambiente de trabalho, pode haver alguma pessoa com deficiência que precisa ser incluída”, completa Elizabeth.

As alunas responsáveis pelo Adapta, Camila Mendes e Thaís Moreira, explicam que a ideia de desenvolver uma solução para pessoas com deficiência motora surgiu a partir da perda da avó de Thaís, que era cadeirante. “Começamos a indagar todas as dificuldades que pessoas como ela passavam diariamente, a fim de tentar mudar um pouco essa realidade e poder contribuir para fazer a diferença no dia a dia dessas pessoas”, contam.

As alunas fizeram uma pesquisa para descobrir as reais dificuldades dos cadeirantes e identificaram que 80% dos entrevistados apontavam a transposição de pequenos obstáculos como um dos principais problemas da locomoção diária. A partir desses dados, surgiu a ideia de criar o Adapta.

O projeto conta com auxílio financeiro da Faperj desde maio de 2014, por meio do edital de Apoio à Inovação e Difusão Tecnológica no Estado do Rio de Janeiro. O Adapta também é desenvolvido em parceria com a empresa Wings, da Incubadora de Empresas Tecnológicas (IETEC) do Cefet/RJ. Constituída por alunos de Engenharia de Controle e Automação do Centro Federal, a Wings é responsável por todo o desenvolvimento técnico do protótipo.

De acordo com um dos sócios da empresa, Renato Theobaldo, o molde do Adapta está sendo construído a partir de impressão 3D, processo que reduz os custos. “Enquanto um molde tradicional custa em torno de R$ 20 mil, a impressão em 3D fica em torno de R$ 30”, compara. “Além disso, há outras vantagens, como a possibilidade de reparar erros em tempo real”, acrescenta Theobaldo.

 

 

 

Campus Valença ensina a produzir bebidas

 

 

 

 

 

 

 

 

Cervejas fabricadas no campus Valença

Foto: Fernanda Rocha

 

Famosa por suas cachaças reconhecidas nacionalmente, a cidade de Valença passa a contribuir para a formação prática de profissionais especializados na produção de bebidas, alcoólicas e não alcoólicas. Acaba de entrar em funcionamento, no campus do Cefet/RJ no município, o laboratório de tecnologia de bebidas, que será utilizado pelos cursos de nível técnico e superior da área de alimentos existentes na instituição.

Além da cachaça e da cerveja, cuja fabricação também já começa a conquistar espaço na cidade, o laboratório possibilitará a produção de sucos, refrigerantes, energéticos, isotônicos e vinhos. A decisão de trabalhar com essa diversidade de produtos associa-se ao objetivo de proporcionar uma formação generalista aos profissionais do Cefet/RJ.

O laboratório também aumenta a possibilidade de que outras inovações no ramo de bebidas surjam em Valença. O docente responsável, Breno Pereira, enfatiza que os equipamentos “serão utilizados não só nas atividades de ensino, mas também de pesquisa”. Pereira acrescenta que “já se encontram em curso, no Cefet/RJ, pesquisas que podem contribuir para a melhoria do processo de produção da cerveja”.

O campus Valença realizou um investimento de R$ 250 mil na montagem do laboratório. Foram adquiridos equipamentos com tecnologia de ponta, como biorreator automatizado, densímetro, turbidímetro, viscosímetro e câmara climática. O maquinário, de natureza laboratorial, proporciona um controle sobre o processo produtivo maior do que o alcançado pela indústria.

 

 

 

 

 

 

 

 

O laboratório conta com equipamentos de ponta, como o biorreator

Foto: Fernanda Rocha

 

 

 Coleta seletiva no Cefet/RJ começa neste semestre

 

 

 

 

 

 

 

Coletores de resíduos recicláveis e não recicláveis instalados no Bloco E

 

O processo de reciclagem do lixo produzido pela comunidade do Cefet/RJ está tendo início neste semestre letivo. Como projeto-piloto, a Comissão Central de Coleta Seletiva Solidária (CCCSS) instalou cerca de 30 coletores nos cinco andares do Bloco E do campus Maracanã. Além disso, durante o evento de recepção aos calouros dos cursos de graduação, ocorrido no dia 3 de agosto, a comissão realizou a primeira atividade de sensibilização.

“Vocês irão observar a presença de dois tipos de coletores no Bloco E, um azul e um amarelo, um ao lado do outro. O amarelo é para material reciclável, ou seja, deve receber todos os resíduos que podem ser reaproveitados”, explicou aos alunos a professora e presidente da comissão, Aline Trigo. A docente enfatizou ainda que o material reciclável deve estar sempre seco. “Atenção ao destinar o copo, por exemplo. Evite jogá-lo com líquido, porque senão todos os resíduos do coletor serão inutilizados”.

 


Materiais que podem ou não ser reciclados

 

O processo de coleta seletiva consiste em um trabalho solidário e envolve toda a comunidade do Cefet/RJ. O material reciclável descartado por alunos, professores e servidores técnico-administrativos é separado pelos trabalhadores da empresa de limpeza interna, Cemax. Em seguida, ele é doado à cooperativa Cootrabom, que se encarrega da destinação final dos resíduos.

A funcionária da Cemax, Marta Ribeiro, participa do processo de separação do material, reproduzindo, no trabalho, um hábito já adquirido em sua própria casa. “Faço reciclagem de óleo onde eu moro e doo para uma pessoa que fabrica sabão”, conta.

Para disseminar esse tipo de rotina entre os alunos, a comissão conta com o apoio de três estudantes bolsistas. “É interessante que os próprios alunos conversem entre si”, avalia o professor e membro da comissão, Bernardo Gomes. O bolsista e aluno do quarto período de Engenharia Civil, Adriano Souza, concorda. “Somos uma porta de acesso fácil aos outros alunos. Além disso, temos facilidade para usar as redes sociais na comunicação com eles”.

Até o início do próximo ano, a reciclagem deve ser estendida a todos os blocos do campus Maracanã, com a instalação de novos coletores. Os outros campi foram orientados pela CCCSS a constituir suas próprias comissões e, em breve, também devem se somar ao processo.

A implantação da coleta seletiva no Cefet/RJ atende o Decreto no 5.940 de 2006, que exige dos órgãos e entidades da administração pública federal, direta e indireta, a separação de resíduos em benefício de associações e cooperativas de catadores de material reciclável.

 


Expediente:

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