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International Comission on Physics Education - IPCE

Publicado: Quinta, 01 de Dezembro de 2011, 12h21 | Última atualização em Quarta, 23 de Setembro de 2015, 21h31 | Acessos: 729

Desde novembro, a Comissão Internacional de Educação em Física (International Comission on Physics Education - IPCE), que busca promover a troca de informações e opiniões entre a comunidade desse setor no mundo, está com uma nova formação para o período 2011-2014. Entre seus doze membros, foi escolhido um brasileiro: Roberto Nardi, professor do Departamento de Educação e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da Faculdade de Ciências (FC), Câmpus de Bauru.


Para o especialista, um dos desafios da comissão é despertar o interesse dos jovens pelas ciências, em especial pela física, o que levaria mais universitários a se dedicar ao ensino da disciplina. “Temos que formar mais professores, que tenham também uma melhor formação para sua atividade”, esclarece, acrescentando que o sucesso desse esforço depende de políticas públicas voltadas para melhoria das condições salariais e de trabalho dos profissionais da rede pública brasileira.


Outro objetivo da comissão, na visão de Nardi, é colaborar para que o conhecimento já produzido pela educação em física seja incorporado ao preparo dos professores do ensino fundamental – dos mais jovens aos veteranos. Ele ressalta que, no caso do Brasil, instituições como o Ministério da Educação e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) têm apoiado projetos que unem as equipes universitárias aos profissionais da rede de ensino básico.


Nardi assinala que também é necessário “atualizar” o ensino de sua ciência, que geralmente transmite uma idéia já ultrapassada de suas investigações. “Precisamos aproximar a Física de ponta da escola”, conclui. Segundo o educador, conhecer o mundo da Física não é valioso apenas para os que vão se dedicar a essa área, mas também para a própria alfabetização científica da sociedade. “A fabricação de todos os equipamentos com tecnologia mais avançada se baseiam em conhecimento gerado em nosso campo”, argumenta.


Currículo extenso


O nome de Nardi havia sido indicado pela Sociedade Brasileira de Física, com base em um currículo de três décadas de atividade. Com cerca de 40 artigos em periódicos nacionais e internacionais, o pesquisador já orientou mais de 30 trabalhos de pós-graduação. Ele já esteve na presidência da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec) e participou da diretoria da SBF (1991-1993).


Na Secretaria de Educação Superior do MEC (MEC/Sesu), foi membro de equipes como as que avaliaram o ensino básico em Ciências e livros didáticos em Ciências, além de integrar a Comissão de Especialistas em Formação de Professores (1999-2001). Coordenou, ainda, a série Educação para a Ciência, organizada pela Escrituras Editora, com quatro títulos lançados. Atualmente, é editor da revista Ciência e Educação e coordenador do Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências da FC.


Fonte:  http://www.unesp.br/noticia.php?artigo=7794

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