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Projeto Ladrilhar: história, cultura e acessibilidade

Publicado: Terça, 14 de Setembro de 2021, 15h00 | Última atualização em Terça, 14 de Setembro de 2021, 16h06 | Acessos: 451

Interpretação do patrimônio e inclusão. Essas são as diretrizes que guiam o projeto de extensão Ladrilhar: percursos inclusivos pelo Cefet/RJ campus Petrópolis. Inserida na área de direitos humanos e justiça, a iniciativa vem trabalhando com a aproximação e o conhecimento da diversidade de seu público, e a sensibilização para o tema da mediação inclusiva e o desenvolvimento de recursos de acessibilidade para a interpretação do prédio da instituição, patrimônio cultural parcialmente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1982.

Desde 2008, quando foi inaugurado na cidade, o campus Petrópolis ocupa o local, um complexo de duas edificações reestruturado ao longo do período republicano. Com antecedentes históricos que remontam ao período do Império, o prédio foi reformado em 1894 para ser o Palácio da Justiça, tornando-se símbolo do poder judiciário regional. Ao logo de sua história, já abrigou a cadeia pública, um hospital improvisado, o liceu de artes e ofícios, o quartel de bombeiros e o Fórum de Petrópolis, entre outros. O projeto Ladrilhar consiste, então, na interpretação deste patrimônio cultural, tendo como principal objetivo o desenvolvimento de estratégias para mediação inclusiva, dentre elas, as tecnologias assistivas.

  

Exemplo de postagens nas redes sociais do projeto, que contam sobre a história e a arquitetura do prédio.

 

Mediação inclusiva e atuação on-line

Com a pandemia de covid-19, o projeto – que está em seu 2º ano de atuação – precisou adaptar suas atividades, focadas principalmente nas visitas mediadas (e presenciais) ao campus. “Vem sendo realizadas ações remotas para a promoção de ambientes de troca e de escuta, com foco nas histórias e experiências perpassadas pela acessibilidade e pela inclusão, na vivência dos espaços públicos e do patrimônio, no papel da interpretação e da mediação cultural em experiências inclusivas”, destacou a professora Ludmila Almendra, coordenadora do Ladrilhar ao lado do docente Felipe Henriques.

A iniciativa tem potencializado sua presença no ambiente on-line, atuando nas suas redes sociais (Instagram e Facebook), onde divulga conteúdos sobre os aspectos históricos e arquitetônicos do edifício. Em junho, realizou a roda de conversa “Cefet/RJ campus Petrópolis: modos de ver”, que buscou promover o debate entre os participantes sobre a percepção do prédio e estimulou a reflexão sobre diferentes formas de acesso aos espaços (físico, informacional e estético).

Arte divulgação da roda de conversa "Cefet/RJ campus Petrópolis: modos de ver". 

Para este ano ainda, o projeto pretende realizar uma nova roda de conversa, com foco nos aspectos históricos, e vai participar da Sepex 2021 em outubro com a produção audiovisual “Um percurso acessível pela fachada do edifício do CEFET/RJ Petrópolis”, uma visita virtual com recursos de acessibilidade, dentre eles, a narração em Libras e a audiodescrição.

A estudante do 6º período do Bacharelado em Turismo e bolsista do projeto, Gabriela Cordeiro, tem ficado à frente da criação visual das postagens no Instagram e contou que sempre se interessou pela área de patrimônio cultural e que tem curtido poder dividir com o público a história e as curiosidades sobre o prédio. E completou: “tenho aprendido muito sobre acessibilidade, como criar conteúdo acessível para todos, no meio digital, que durante a pandemia está sendo mais usado e para quando pudermos voltar ao presencial e apresentar ideias para visitas assistidas no prédio, como por exemplo a criação de um audioguia. Para mim, está sendo uma experiência ótima, tanto academicamente como pessoalmente”.

 

Confira as informações do projeto

Coordenadores: Ludmila Vargas Almendra; Felipe da Rocha Henriques.

Colaboradores: Daphne Holzer Velihovetchi (recursos de acessibilidade, criação de redes de contato com instituições locais que atuam com Pessoas com Deficiência Visual e/ou Auditiva); Patrícia Souza Lima (História, capacitação dos bolsistas, coordenação de visitas mediadas); Soraia Wanderosck Toledo (recursos de acessibilidade, com ênfase em Libras).

Bolsista: Gabriela dos Santos Cordeiro.

Redes sociais: Instagram e Facebook.

 

 

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