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Leia Mulheres: o melhor da literatura feminina em debates mensais

Publicado: Sexta, 05 de Novembro de 2021, 17h40 | Última atualização em Sexta, 05 de Novembro de 2021, 19h59 | Acessos: 476

“Ler mulheres, além de ser um ato de resistência, nos faz perceber como o mercado literário é ainda muito machista...Li coisas tão incríveis e enriquecedoras, que dificilmente chegariam a mim por outros meios, apesar de ser uma leitora assídua”, declarou Amanda Alves, aluna do curso de Licenciatura em Física do Cefet/RJ Petrópolis e bolsista do projeto de extensão “Leia Mulheres: mediação de leitura”. A iniciativa propõe dar mais visibilidade a obras de autoria feminina – que enfrentam maiores barreiras no mercado editorial –, debatendo-as e divulgando-as mensalmente em encontros do clube de leitura.

Os encontros do clube de leitura passaram a ser realizados em formato on-line em maio de 2020.

Desde 2019, por meio do projeto de extensão, da Biblioteca da unidade e do Núcleo de Estudos em Educação e Linguagem (Neline), a instituição é parceira do Coletivo Leia Mulheres, um movimento que nasceu inicialmente pela hashtag #readwomen2014, criada pela escritora britânica Joanna Walsh, e se concretizou em forma de clubes de leitura. No Brasil, a iniciativa começou em 2015, quando Juliana Gomes, Juliana Leuenroth e Michelle Henriques colocaram em prática os encontros focados em obras escritas por mulheres, de clássicas a contemporâneas.

Atuando em Petrópolis desde 2017, o Leia Mulheres realiza suas reuniões sempre na primeira quarta-feira do mês e conta atualmente com a mediação de Linda Feitoza e Drica Madeira. Em 2021, já realizou 11 encontros, sendo que dois contaram com a presença de autoras: Eliana Alvez Cruz esteve no clube de leitura em março, com seu livro “Água de Barrela”, e Bianca Ramoneda debateu a sua obra “Só” em setembro. Para fechar o ano com chave de ouro, a reunião de dezembro também terá uma presença ilustre: a autora Aline Bei (de “Pequena Coreografia do Adeus”). A participação das escritoras, assim como das leitoras, de outras cidades e estados tornou-se mais viável com a realização do evento remotamente, o que tem acontecido desde maio de 2020 devido às medidas de distanciamento social.

A jornalista e escritora carioca Eliana Alvez Cruz participou do encontro de março de 2021.

Envolvida com o projeto há três anos, Amanda afirmou que evoluiu muito como leitora e também como pessoa.  “A partir dos encontros, minha visão sobre as obras se amplia tanto: as participantes sempre trazem uma perspectiva tão rica e tão bem embasada que parece que eu li mais uns três livros a partir dos comentários. Eu tenho muito orgulho de fazer parte desse grupo que hoje me faz ter visões de mundo mais amplas, sensíveis e atentas”, ressaltou.

Além de ler todos os livros propostos pelo projeto, Amanda fica responsável pelo registro das reuniões, auxilia na organização dos eventos e na confecção do material de divulgação. Ela destacou que a adaptação ao formato on-line foi um desafio, mas que a qualidade dos debates se manteve muito rica. “Inclusive, tivemos oportunidades incríveis de conhecer autoras que antes seriam um desafio maior para estar presente fisicamente. Estamos sempre metamorfoseando a beleza do que é estar presente ali, falando sobre muito mais do que literatura. E, como eu sempre digo ao final de cada encontro: Viva o Leia!”, enfatizou.

 

Equipe do projeto “Leia Mulheres: mediação de leitura”

Coordenadoras: Elisabeth Gonçalves e Luciana Castro;

Colaboradoras: Linda Feitoza (mediação, Coletivo Leia Mulheres); Marise Zanelatto e Drica Madeira (mediação);

Aluna bolsista: Amanda Alves.

 

Redes sociais do projeto

Instagram: https://www.instagram.com/leia_mulheres_petropolis/

Facebook: https://www.facebook.com/groups/1751548455062785.

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