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Paradigmas Indiciários: o papel das famílias na construção de Petrópolis

Publicado: Quinta, 16 de Dezembro de 2021, 10h32 | Última atualização em Quinta, 16 de Dezembro de 2021, 10h56 | Acessos: 510

Qual seria a identidade visível nas ruas de Petrópolis? Como foi construída sua cultura e a diversidade de seu povo? Essas são algumas questões do projeto de extensão “Paradigmas indiciários: histórias de família, histórias de Petrópolis”. A partir do rastreamento de sinais e de indícios reveladores, a iniciativa busca conhecer as diversas facetas da história do município, popularmente conhecido como “cidade imperial”, mas que também apresenta inúmeras memórias anteriores e posteriores ao Brasil Império.

Baseado no recolhimento de documentos de famílias – como fotos, certidões de nascimento e casamento e carteiras de trabalho de vários momentos históricos –, o projeto pretende mostrar indícios da formação de uma cidade de capital cultural e turístico relevante e a importância da comunidade para a formação da identidade local.

    

 Fotos de diversos momentos históricos vêm sendo coletadas e catalogadas pelo projeto

“O principal papel do Paradigmas Indiciários é mostrar para a sociedade que as histórias de todas as famílias petropolitanas são importantes para construir a história da cidade como um todo. Cada família tem sua importância e tem o que acrescentar. Através destas famílias, podemos ver que Petrópolis é muito mais rica do que se tem conhecimento. Vai muito além da cultura alemã, por exemplo, que é uma das descendências mais destacadas em toda história contada a nós desde que começamos a vida escolar”, destacou Mariana Curioni Arruda, aluna do 8º período do curso de Bacharelado em Turismo e bolsista do projeto.

Em 2021, já foram pesquisadas cinco famílias petropolitanas, algumas com mais de um século de vida na cidade, e três outras foram contatadas para fazer parte da análise. Mesmo com as limitações impostas pela pandemia de Covid-19, que afetou a coleta de documentação, o projeto conseguiu iniciar a pesquisa por meio de formulários on-line respondidos pelas famílias. Posteriormente, foi realizado o recolhimento do material, original ou cópia, que vem sendo catalogado, tratado e contextualizado. Em outubro, o projeto realizou a primeira exposição de sua pesquisa na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex).

Mariana ressaltou que a iniciativa tem sido especial na sua vivência acadêmica, por ir além da grade curricular, por trazer novas leituras e discussões teóricas e por possibilitar o estudo sobre os paradigmas indiciários. E complementou: “através deste contato com outras famílias da cidade, estou conhecendo mais sobre a história de Petrópolis, histórias além das que dão o título de ‘Cidade Imperial’, que são as que mais conhecemos”.

   

Alguns documentos recolhidos pelo projeto

 

Equipe do projeto

Coordenadora: Nara Maria Carlos de Santana

Aluna bolsista:  Mariana Curioni Arruda

 

 

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